quinta-feira, julho 07, 2011

Toda Mídia

Em coluna no WSJ, "As dores do trabalho no Brasil". Abrindo o texto, "Dilma Rousseff tem um problema que Barack Obama mataria para ter: criação desenfreada de empregos. É bom para sua popularidade, mas ameaça fomentar inflação. O WSJ e FT noticiam que "mais um ministro beija a lona" (bites the dust) no Brasil, "em meio a acusações de propina". Tony Volpon, da Nomura, escreve no FT em resposta aos gerentes de um hedge fund inglês que questionaram as dívidas de crédito no Brasil. Afirma que "não há bolha de crédito", mas o consumidor está, sim, "esticado". O WSJ noticia que a FAO, agora dirigida pelo brasileiro José Graziano, aponta o preço dos alimentos perto do recorde. O principal motivo é a previsão de menor produção de açúcar no Brasil. No FT, a Unica, lobby da indústria brasileira de cana, reduziu a previsão de produção em 15% para este ano. O FT informa que a Vale, sob risco de perder uma concessão de minério na Guiné com a mudança de governo, ofereceu financiamento de projetos sociais. A anglo-australiana Rio Tinto havia oferecido US$ 700 milhões ao novo governo. No verão do hemisfério norte, cresce o noticiário de futebol. O NYT dá o enunciado "Palestina vence Afeganistão" e informa que a seleção do país avança nas eliminatórias asiáticas para a Copa de 2014. E ecoa notícia do chinês Titan, da contratação do argentino Conca, "melhor jogador no Brasil por dois anos seguidos", pelo clube Evergrande, de Guangzhou. Já o WSJ relata a vitória da Suécia sobre os EUA, que agora terão de enfrentar um "duelo com o Brasil" nas semifinais do mundial feminino.

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