sábado, agosto 07, 2010

O Medo

sexta-feira, agosto 06, 2010

Cápsula da Cultura

Leviatã

A liberal "Economist" dá capa para uma nova crítica à presença do Estado na economia. Destaca como, "de Berlim a Bruxelas, a cobrança por política industrial está de volta" na Europa, o que já se reproduz no "novo governo do Japão" e também nos EUA, onde Obama, "o dono de fato da GM", põe em andamento uma "iniciativa para indústrias estratégicas". A revista entende que "os políticos ocidentais não têm como não se deixar influenciar pelo sucesso de emergentes como Brasil, Índia e China, onde um grande papel para o Estado parece está produzindo maravilhas". Mas questiona que tal sucesso se deva só ao Estado. Em texto à parte, pergunta no enunciado, sobre o crédito do BNDES: "Ovo no ninho ou ovo da serpente?" -esta última, uma expressão que ouviu de Luiz Carlos Mendonça de Barros, ex-ministro de FHC.

E aí, DataFalha???

segunda-feira, agosto 02, 2010

Toda Mídia

O "Barron's", semanário do "Wall Street Journal", publicou "Tio Sam: Dependendo da bondade de estranhos", destacando que "potências emergentes como a China e o Brasil agora têm um grande naco da dívida dos EUA. Isso é motivo para preocupação ou para alegria?". O jornal não chega a responder, mas anota que "alguns se preocupam porque nos tornamos vulneráveis a governos cujos interesses não coincidem necessariamente com os nossos". Avisa que "ninguém sabe ao certo até quando os estrangeiros estão dispostos a manter o arranjo".

AP noticia que vai a julgamento a disputa de americanos pela "Bahia Emerald", pedra tirada do Brasil em 2001 por US$ 60 mil, mas que foi avaliada em US$ 400 milhões.

Depois de apontar o "risco Serra", a agência Reuters despachou ontem a reportagem "Brasil em crescimento precisa de mais capital privado, diz Rousseff". Também em destaque, ela está "contente com taxa de câmbio e autonomia do Banco Central" e diz que "juros devem cair com redução da dívida".

Lula lá...

Na manchete do "Guardian", "Mulher a ser apedrejada no Irã recebe oferta de asilo do presidente Lula". O filho de Sakineh Ashtiani afirmou que "o Irã não pode ignorar o Brasil tão facilmente como outros" e que, logo após a fala de Lula, "funcionários ligaram para avisar que o caso seria definido nesta semana". A oferta foi noticiada por CNN, BBC e chegou ao "Washington Post" . Segundo o "Guardian", o chanceler Celso Amorim havia pedido por Ashtiani ao colega iraniano dias antes. Em longa entrevista ao "Clarín", Amorim detalhou as negociações para o acordo nuclear do Irã e como vem mantendo informado o governo argentino.