segunda-feira, abril 09, 2012

Israel

Os Judeus julgam-se acima do bem e do mal. Acham que estão sempre certos em tudo o que fazem, não aceitam críticas de ninguém e se convenceram de que têm carta branca para fazer o que quiserem em qualquer lugar do mundo. Israel é uma nação para os judeus e uma ditadura para os árabes, sejam muçulmanos ou não. Os israelenses usam sempre a justificativa de que estão ameaçados e têm de lutar pela sobrevivência frente aos inimigos. Até aí beleza, mas Israel esta cansado de saber que a ameaça que sofre deve-se hoje, sobretudo, ao fato de ocupar com violência, territórios palestinos. Desocupar as terras palestinas, mediante um acordo, é o primeiro passo para a paz, mas os israelenses não dão nenhuma demonstração de que pretendem fazer isso. Pelo contrário, estão sempre buscando um pretexto para não buscar a paz. Sabem que sempre contarão com o apoio dos EUA, submetidos ao poder econômico judeu e aos interesses geopolíticos da grande potência. Os norte-americanos, a direita mundial e os que consideram que árabes e muçulmanos são intrinsecamente povos belicosos e perigosos, justificam todos os absurdos que os israelenses cometem. Alegam que Israel sofre atentados terroristas, o que é verdade e tem de ser condenado. Mas não se importam com os atos terroristas praticados institucionalmente por Israel nos territórios ocupados, e ilegalmente em outros países. Há uma dupla moral: um lado pode, o outro não. Violência gera violência. Há extremismos dos dois lados, palestino e israelense, e no caso de Israel o extremismo começa no governo tomado por radicais insanos. E assim a paz, com a convivência de dois estados soberanos, fica a cada dia mais distante. Daí, com o apoio dos Estados Unidos, Israel “pode” o que outros países não podem. O poeta alemão Günther Grass, que recebeu o Prêmio Nobel de Literatura, tem toda razão ao dizer que a "potência atômica Israel põe em risco a já frágil paz mundial ao ameaçar bombardear o Irã". Já há nove países com armas nucleares e não é bom para ninguém que haja mais um. Seria melhor que todos renunciassem às bombas, o que está muito longe de acontecer. Mas o bombardeio do Irã por Israel, com apoio direto ou velado dos EUA, porque se suspeita que os iranianos estejam construindo a bomba, é a pior solução, e inaceitável. É típica de um povo prepotente e belicoso!!!

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