quarta-feira, setembro 22, 2010

Toda Mídia

Sob o título "Como Lula transformou o Brasil", o francês "Le Figaro" dedicou sua página 2 ao presidente responsável por "modernizar" o país, como ressaltaram os sites brasileiros. "Pela primeira vez na história, o Brasil assiste a uma redução contínua das desigualdades".
O "Financial Times", com eco no "NYT", noticiou que um dos maiores fundos europeus, Brevan Howard, decidiu abrir representação no Brasil. A exemplo do concorrente Highbridge, "o hedge fund não se contenta mais em investir à distância na América Latina".
Em destaque na TV Bloomberg e em reportagem, a agência divulgou que pesquisa com investidores, analistas e corretores, mostrou que os EUA já não são o destino preferido para investimentos. "Agora o Brasil e a China estão empatados em primeiro lugar, a Índia é a terceira e os EUA, bem, caíram do pódio e surgem agora em quarto lugar".                   
Cobrindo a Assembleia Geral da ONU, a "Foreign Policy" se pergunta se a "ONU está perdida", "obsoleta" em comparação, "notadamente, ao G20". Destacou as ausências de Lula, Medvedev e Jintao.

sexta-feira, setembro 17, 2010

Cápsula da Cultura

COINCIDÊNCIA?

Com o enunciado "Um gigante se impõe", o francês "Le Monde" publicou longo especial sobre o "país continente" Brasil e "a herança de Lula", abrindo com perfil de seis páginas e os 25 anos de democracia. 
Em "Para onde vai o Brasil...", a revista do "Le Monde Diplomatique" dedica especial ao país, abrindo com a previsão de que, depois de décadas de inexpressividade, será a quinta economia em 2014. "A mudança corresponde à chegada ao poder de Lula".
Na manchete "O país onde a esquerda deu certo", a revista pop "Les Inrocks" saúda Lula, que sai "em plena glória", "ergueu seu país ao nível de grande potência internacional" e "é, junto com Mandela, o único sucesso da esquerda nos últimos anos". 
A agência americana UPI despachou a longa reportagem "Brasil se opõe a um papel para a Otan no Atlântico Sul", citando o ministro Nelson Jobim. 
Ecoando por Blue Bus e Radar, o publicitário brasileiro Nizan Guanaes deu entrevista para a CNN, elogiando como "nosso país, sabiamente, desenvolveu uma relação Sul-Sul" com a China, no que é "hoje uma das relações cruciais no mundo". Ele previu "uma década da América Latina" e "um grande século para o Brasil" -e se declarou "muito feliz porque 30 milhões de brasileiros saíram da pobreza".

quinta-feira, setembro 16, 2010

Toda Mídia

Do ex-governador Cláudio Lembo, do DEM, em entrevista ao Terra: "A mídia se engajou, a mídia tem um candidato, o Serra. Está engajada, e com isso se perdeu o equilíbrio". Antes, Carlos Montenegro, do Ibope, em entrevista ao iG: "Essa história de ataques sistemáticos, isso está tornando a Dilma vítima. Estou começando a sentir pena do cerco que a mídia está fazendo". Mas a luta continua. O Radar, da Veja.com, postou à noite que "Denise Abreu aparecerá na propaganda de Serra", acusando Dilma e Erenice Guerra. E o Globo Online, postou que a "propaganda de Serra gravou depoimento de Eriberto França, o motorista que ajudou a derrubar Collor".

DataFolha

Dor de estômago

Bafafá na gravação do programa Jogo do Poder, da CNT. O candidato José Serra irritou-se com perguntas sobre violação de sigilos e pesquisas eleitorais e chegou a levantar-se para interromper a entrevista. Serra queria que os jornalistas perguntassem só o que lhe era agradável. Já é a segunda vez que Serra faz isso - antes expulsou de sua casa jornalistas do Estadão que o entrevistavam e começaram perguntando o que ele não queria. Hoje cedo na gravação, ante perguntas sobre sigilos e sondagens eleitorais Serra alterou-se observando que eles "estavam perdendo tempo falando daqueles assuntos", enquanto deviam dar ênfase aos seus programas de governo. A apresentadora Márcia Peltier havia afirmado que a quebra de sigilos teria acontecido em 2009, antes do anúncio das candidaturas a presidência. Foi o suficiente para o tucano subir o tom.
"Que antes da candidatura, Márcia? Nós estamos gastando tempo aqui precioso, estamos repetindo os argumentos do PT, que você sabe que são fajutos, estamos perdendo tempo aqui." A apresentadora tentou, mas não conseguiu acalmá-lo. "A candidata do PT virá aqui?", perguntou Serra. À resposta afirmativa de Márcia, Serra retrucou: "então, pergunta para ela".
Márcia tentou contemporizar, mas o caldo já havia entornado. Serra levantou-se, tentou arrancar o fio do microfone e avisou que deixaria o estúdio. "Não vou dar essa entrevista", ameaçou. Márcia insistiu nas tentativas de acalmá-lo, mas Serra manteve-se irredutível: "Faz de conta que eu não vim".
"Mas, por quê, candidato?"
"Porque não tem nada a ver com pergunta, não é um troço sério. Apaga aqui."
"O que o senhor quer que apague?"
"Apague a TV pra gente conversar."
A apresentadora pediu que as câmeras fossem desligadas, as luzes apagadas, mas Serra continuou: "porque isso aqui está parecendo montado".
"Montado para quem? Aqui não tem isso", protestou a apresentadora.
"Disseram que eu ia falar de política e economia", continuou o candidato protestando contra as perguntas, até então só sobre os sigilos e pesquisas eleitorais. Só depois de uma conversa reservada com Márcia e o diretor Alon Feuerwerker, Serra concordou em retomar a gravação e falar sobre economia, saúde e saneamento básico.
No encerramento da gravação, questionado pelos jornalistas que cobriam suas atividades diárias de candidato, Serra negou ter se irritado e disse estar "com estômago ruim" porque não tinha tomado café da manhã. As perguntas que irritaram o candidato também foram apresentadas na edição do programa exibida na 4ª feira, 15, `as 22:50h. A reportagem do portal Terra, que acompanhou o entrevero tem os diálogos gravados.
Este é Serra. De corpo inteiro, que sempre se altera e ameaça ante perguntas que não sejam as que quer. Agora, ele se arvora em censor de blogs e da internet. Mas posa de defensor da liberdade de imprensa e hoje é o candidato preferido da grande mídia...

Cápsula da Cultura

quarta-feira, setembro 15, 2010

Arapongagem

Cápsula da Cultura

Rio Negro atinge nível mais baixo

Em Manaus, no Amazonas, o nível do Rio Negro alcançou o nível mais baixo que o medido em 14 de setembro de 1963, ano em que foi registrado a maior vazante de sua história. No interior, sete municípios às margens do Solimões decretaram estado de emergência. De acordo com o Serviço Geológico do Brasil, o Rio Negro está com 19,34 metros, 5 centímetros abaixo do nível medido em 1963. Segundo o engenheiro hidrólogo Daniel Oliveira, se não chover nas próximas semanas, a situação pode ficar crítica. A expectativa é de que chova até o final do mês. Mas, caso isso não aconteça, deveremos bater o recorde histórico de 13,64 metros, registrado em 30 de de outubro de 1963 - afirma.