terça-feira, setembro 28, 2010

Toda Mídia

O francês "Le Monde" deu o longo artigo "Lula, presidente inoxidável", em que relata seu pragmatismo e a luta contra a pobreza nos oito anos que o tornaram "personagem mítico". Avisa que Dilma Rousseff é diferente. O "Financial Times", na mesma linha, cobriu o comício de Porto Alegre sob o título "Lula se mostra espetáculo difícil de substituir no palco político". Já o "Independent" saudou "A ex-guerrilheira prestes a se tornar a mulher mais poderosa do mundo". Por outro lado, o "FT" já tratava da "surpresa" Marina Silva, cuja "ascensão fala tanto sobre a campanha sem brilho de Serra como sobre as credenciais comoventes de Ms. Silva".
No editorial "Brasil deslumbra a finança global", o "Financial Times" saúda como a Petrobras "levantou US$ 67 bilhões", e como "tudo se deu em São Paulo, como exultou Lula". Mais que "um grande negócio, é um marco da crescente presença financeira internacional do Brasil", diz o jornal, avisando que "a globalização das finanças brasileiras será cada mais sentida nos centros internacionais". E a "Fortune" lançou sua edição dando, como destaque, "A longa sombra do Brasil".

"Investment Week" postou entrevista do diretor do Allianz Global Investors, que passa a priorizar o Brasil. Ele diz querer "participar do grande potencial de crescimento da economia brasileira e seu mercado de ações", e acreditar que o país "está finalmente libertando o potencial que sempre teve". Ressalta sua "animada classe média, sustentada pela alta nos empregos". E em mais uma de muitas reportagens o "FT" noticiou o "Fervor latino" de fusões e aquisições, particularmente no Brasil. Já o "Wall Street Journal" publicou que, "sem querer chover no desfile do Brasil, a história deveria deixar os brasileiros um pouco nervosos". Lembra que a maior oferta de ações antes da Petrobras foi da japonesa NTT em 1987, "quando a ascensão do Japão à primazia econômica global era considerada inevitável". Por outro lado, o "FT Adviser" postou que gerentes de fundos de instituições como JP Morgan e BlackRock "dizem que Brasil não é uma bolha".


O venezuelano "El Universal" deu que "Converter o Brasil em potência petroleira é o desafio do próximo governo". Já a BBC enfatizou que a "Educação é o desafio do Brasil na tentativa de ser um ator global".  "Guardian" e outros vão na mesma linha, criticando a baixa atenção dada pelos candidatos.

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