quarta-feira, junho 09, 2010

Radar

No NYT, a manchete "Rússia, Irã e Turquia testam Washington", com reunião dos lideres desses países, antes do debate na ONU sobre sanções. O jornal avalia que sanções devem passar, mas sem efeito, como nas últimas rodadas.

Em entrevista a uma rádio, que ecoou na mídia, Dilma disse que no último governo o Brasil estava funhanhando, em situação periclitante, mas agora cresece em nível chinês. Por outro lado, Serra atribui a alta do PIB ao fraco 2009.

Sete anos depois da promessa do "espetáculo do crescimento", o Brasil tem "crescimento exuberante", segundo Lula. O Financial Times disse que "a economia do Brasil ficou entre as de maior crescimento do mundo, segundo dados que aumentam a expectativa de que o BC eleve a taxa de novo".

Vox Publica

O assistencialismo sozinho não explica o comportamento do eleitorado governista na sucessão presidencial. Tampouco alistar eleitores em programas sociais é garantia de voto na urna. Outros fatores, como a região onde mora o eleitor, são mais importantes na divisão do voto. Essas são algumas das conclusões da pesquisa Ibope. Cruzamento especial mostra que no conjunto da região Sul/Sudeste José Serra (PSDB), ganha de Dilma Rousseff (PT) entre os eleitores que moram em domicílios que são beneficiados pelo Bolsa Família. O tucano tem 40% das intenções de voto contra 35% da petista. A vantagem de Serra entre os assistidos é metade da que ele tem no total de eleitores dessas regiões, mas, ainda assim, é surpreendente, em se tratando de um grupo que teoricamente seria mais favorável ao candidato de Lula. Já no conjunto das regiões Norte/Nordeste/Centro-Oeste, a vantagem na disputa pelos eleitores assistidos por programas federais se inverte. Dilma tem 49%, enquanto Serra chega a 27%. A distância em favor da petista, de 22 pontos, é grande, mas não muito maior do que a vantagem que ela leva no total do eleitorado dessas três regiões, onde bate o tucano por 45% a 28%. Se levarmos em conta o total do Brasil, 30% dos eleitores vivem em domicílios que têm ao menos um morador beneficiado por um programa social do governo federal, do Bolsa Família ao Luz para Todos. Na média brasileira, esse fator também mostrou-se menos decisivo para determinar a intenção de voto dos eleitores do que o senso comum acostumou-se a pintar. Dilma tem uma vantagem de 43% a 33% sobre Serra (eles empatam em 37% no total do eleitorado). Os cruzamentos da pesquisa mostram que as razões de voto são multidimensionais, são camadas de motivos superpostos. Nenhum fator sozinho explica a decisão do eleitor. As diferenças de renda e escolaridade também não explicam a preferência por Serra ou Dilma. No Norte/Nordeste/Centro-Oeste, a candidata do PT vence em todas as classes sociais, e com uma vantagem ainda maior entre os mais escolarizados e ricos do que entre os pobres e com poucos anos de estudo. Do mesmo jeito, Serra lidera em praticamente todos os segmentos socio-econômicos do Sul/Sudeste. Logo, mais do que a renda, mais do tempo que o eleitor passou na escola, e até mesmo mais do que o fato de ele se beneficiar de um programa federal, é a região geográfica que diferencia o voto na sucessão presidencial de 2010. A pesquisa Ibope não fornece elementos para uma explicação definitiva sobre a razão desse determinismo geográfico do voto. Mas dá algumas pistas. O governo Lula é sensivelmente mais bem avaliado no Nordeste do que no Sul. Mas essa avaliação geral mais positiva não se explica por uma percepção, por exemplo, de que as oportunidades de emprego ou o consumo das pessoas melhoram mais no Norte/Nordeste/Centro-Oeste do que no resto do país. O percentual dos que acham que a essas dimensões econômicas melhoraram se equivale ao verificado no Sudeste. Isso indica que há outros motivos, talvez ligados à tradição política de cada região, que contribuem para essa dicotomia eleitoral. Algo como o que ocorre nas eleições presidenciais norte-americanas, onde há uma divisão Norte-Sul entre democratas e republicanos.

HOUSE

Dr. Gregory House (Hugh Laurie), é um brilhante profissional da área médica, desprovido de boas maneiras, honestidade e uma certa acidez. Embora a sua conduta possa ser tachada de extremamente anti-social, House é um especialista cujo raciocínio não é nada convencional e possui instinto certeiro em seus diagnósticos, que o permite ser respeitado por todos. A cada episódio, House encara um novo paciente, com sintomas inexplicáveis, e junto de sua equipe de médicos dedicados e enfermeiras, ele deve descobrir misteriosos casos… 
Antes que seja tarde!

http://link.downgratis.com/?url=http://sharingmatrix.com/file/7416391/House-01x01.By_SabedoT.rmvb

No minímo...

Dilma Rousseff deu agora para dizer que, antes do Lula, o Brasil estava “afunhanhado”. “Afunhanhado e mal pago”, acrescentaria o presidente.

Se o Shopping Cidade Jardim fosse no Rio, o governo já teria instalado uma Unidade de Polícia Pacificadora para expulsar a bandidagem da comunidade dos ricos.

Entreouvido no boteco da esquina: “Maitê Proença anda treinando com mais afinco na novela das 9 que o Robinho na seleção!” Falta ao atacante vontade de comer a bola!

AÍ TEM! O que faz o PT que não providencia um dossiê sobre o que Serra ganhou dançando “Ah, muleke” com Sabrina Sato para o ‘Pânico na TV’?

Governo

O presidente do Banco Central (BC), Henrique Meirelles, disse há pouco que o resultado do PIB mostrou que o País se recuperou integralmente da crise financeira mundial.
“Foi uma constatação cabal do acerto da política adotada durante a crise”, disse.
Para o presidente do BC, a retomada do forte crescimento da indústria e da agropecuária, setores que mais sofreram durante a crise, reflete esse quadro de estabilidade da economia brasileira.
“Pelo lado da demanda, houve também um crescimento muito forte, de 11%, impulsionado pelas altas do credito e emprego”, assinalou.

Agronegócios

A recente desvalorização do euro terá reflexos sobre as exportações de produtos agrícolas brasileiros, ao fim deste ano. A avaliação é do diretor da Associação Brasileira de Agronegócios (ABAG), Ingo Plöger, que teme que o mercado exterior para commodities nacionais se enfraqueça muito.
Segundo ele, a alta do câmbio e o desaquecimento na zona do euro contribuem para deixar os países “mais restritivos” à importação.
“Esse é o maior problema da agricultura nos próximos meses. No entanto, mesmo assim, com alta de juros amanhã e o endividamento dos produtores no limite, estimamos que a agricultura continue com o mesmo crescimento verificado no primeiro trimestre.” Para ele, uma boa saída para a provável queda na comercialização externa é apostar no mercado interno.
Plöger refere-se à alta de 5,1% do PIB da agropecuária nos três primeiros meses de 2010 frente ao mesmo período do ano passado. Em sua opinião, o setor deve fechar o ano com incremento de 5% nas receitas.
“A tendência é que se mantenham os 5% de crescimento, em vista da desaceleração natural da economia nos próximos meses”, disse Plöger.

Finanças

Os bancos de médio porte, bastante impactados pela escassez de recursos após a crise, se destacaram no ano passado, com expansão de 14,8% das operações de crédito, ante 15,7% dos grandes bancos.
Os dados fazem parte de levantamento do setor bancário elaborado pela Austin Rating. Segundo Alex Agostini, economista-chefe da Austin, os bancos de médio porte conseguiram superar todos os problemas de liquidez decorrentes da crise e ainda registrar crescimento em 2009.
No total, a Austin Rating analisou o balanço de 125 bancos, dividindo-os entre pequenos (até R$ 1,999 bilhão em ativos), médios (até R$ 19,999)  e grandes (mais de R$ 20 bilhões).
Em termos de rentabilidade, as instituições de grande porte encerraram o ano passado com 19,2%, seguidas pelos bancos médios, com 12,4%, e pelos pequenos, com 5%.
Já o lucro líquido dos médios registrou queda de 16,3%, ante crescimento de 7,2% dos grandes, e de 8% dos pequenos. Na soma dos resultados das 125 instituições, o lucro líquido foi de 41,6 bilhões, um crescimento de 4,7% na comparação com 2008.
Em relação ao patrimônio líquido, grandes, médios e pequenos bancos teveram expansão de 20,3%, 12,4% e 6,7%, respectivamente.

Grande Folha!!!

Descendo a ladeira...

Hino Nacional por Martinho da Vila

Dilma comenta acusações da oposição

Zeca Camargo bocejando no Fantástico 06/06/2010

Nem a Globo aceita os pedágios do Serra