sexta-feira, julho 16, 2010

A opção pelo pessimismo

A maior empresa do país, a 4ª maior do mundo em energia, a Petrobras, motivo de orgulho nacional anunciou que irá aumentar em 28% seu plano de investimentos. O volume a ser investido chegará a US$ 224 bilhões e terá como foco o desenvolvimento e a exploração das reservas de petróleo. Serão US$ 44 bilhões só em 2010. Paralelamente, dados mostram que a economia criou 212.952 postos de trabalho em junho. No acumulado do ano, o número já chega a 1,47 milhão, o melhor resultado da série histórica. Ou seja, 2010 entrará para a história como o “ano da maior geração de empregos formais no Brasil”. De acordo com a CNI, a atividade industrial cresceu em maio, registrando aumento de 2,1%, acumulando 12,5% em 2010. Essas boas notícias são motivos de satisfação de todos os brasileiros. Menos da oposição, que tem feito a opção sistemática pelo pessimismo. O candidato Serra, afirmou que o Brasil é o penúltimo país do mundo em investimentos públicos. Ora, o ritmo da economia brasileira, com alta geração de empregos e investimentos, é então reflexo de má administração? Segundo Serra o Brasil não tem investido e não há crescimento, apenas retomada do nível de atividade. Estranho porque diversos analistas econômicos estão preocupados com a intensidade de crescimento. Um deles chegou inclusive a sustentar que será uma temeridade mantermos o atual volume de criação de empregos. Vale notar também que enquanto cresce o volume de investimento no país — a FGV mostra que 40% da indústria pretende expandir a capacidade de produção — e o setor industrial dá passos significativos de melhora e reestruturação. É nesse ponto que o discurso político da oposição se distancia da realidade do país. Mas esse fenômeno é resultado da tentativa de pintar um cenário negativo, para que sejam obtidos dividendos eleitorais. Assim, colocam no noticiário econômico “analistas” a propalar pessimismos. Faltam-lhe a sinceridade para admitir que votaram contra todas as medidas para levantar um muro contra a crise econômica que batia à porta em 2009. Medidas que levaram o país a, hoje, retomar o crescimento econômico. São contra simplesmente porque, na gestão FHC da qual Serra foi ministro (Planejamento e Saúde), fizeram tudo diferente. E o país quebrou três vezes.

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