sexta-feira, agosto 20, 2010

Em defesa do Brasil

O atual momento é propício à proliferação de movimentações que tenham como objetivo atender a interesses políticos e econômicos poderosos, que não se importam em deixar o futuro do país de lado para auferir dividendos. Nesse sentido, não é de surpreender que a maior empresa do país, a Petrobras, esteja em pleno fogo cerrado. O contexto dos ataques é um quadro eleitoral em que Dilma Rousseff (PT) dispara nas pesquisas, enquanto o opositor José Serra (PSDB) vem em queda. Desesperado, o mais organizado partido de oposição, a grande imprensa, mira as armas contra a Petrobras, que se transformou em um símbolo da era Lula. Ao mesmo tempo, existe o processo de capitalização da Petrobras que viabilizará os investimentos da companhia. A capitalização ocorrerá com a emissão lotes de ações. São poucos os “analistas” do mercado que acreditam na desvalorização dessas. O truque, portanto, é interceder hoje para colher ganhos com a especulação amanhã. Essa é a razão maior da campanha de ataques, que visa a derrubar as ações da Petrobras e forçar queda nos preços dos títulos a serem emitidos. Se isso ocorrer, quem comprar estoques baratos de ações amplia significativamente as perspectivas de lucro. Há ainda outro alvo oculto nessa orquestração contra o Estado brasileiro: transformar em letras mortas a legislação que assegura a soberania nacional da exploração da camada Pré-Sal e o investimento social do retorno financeiro das operações em águas profundas. Trata-se de uma grande irresponsabilidade. No Governo Lula, a Petrobras se tornou uma das maiores empresas do mundo, especificamente, a quarta maior empresa de energia do planeta. Com isso, é o vibrante cartão de visitas da economia brasileira. Internamente, é um dos pilares da nova política industrial, especialmente por seu papel central na reativação da indústria naval, na tecnologia de águas profundas e, agora, no desenvolvimento de toda a cadeia de indústrias e prestadoras de serviços por conta da descoberta do pré-sal. O Programa de Modernização e Expansão da Frota e o Programa de Renovação da Frota de Apoio Marítimo geraram a demanda de 300 embarcações para os estaleiros nacionais, um ritmo de produção invejável e inédito na história do país. A Petrobras é, ainda, uma das maiores patrocinadoras da produção cultural brasileira. Esses avanços só ocorreram graças a uma administração sólida, que gerou lucro líquido de R$ 16 bilhões no primeiro semestre e investiu volume recorde: R$ 38 bilhões. Tudo isso mantendo ainda reservas de mais de R$ 20 bilhões e presenteando o país com a descoberta do patrimônio mineral do petróleo da camada do pré-sal, que será fundamental para a melhoria das condições socioeconômicas dos brasileiros. A maior parte do povo brasileiro certamente não tem o costume de acompanhar o sucesso da Petrobras, mas sente os resultados de seu crescimento no cotidiano, como parte integrante da bonança econômica dos últimos anos. O resgate, feito no Governo Lula, dessa estatal estratégica ao país é a razão da valorização da Petrobras. É por isso que a empresa se mantém segura, mesmo com a campanha de ataques especulativos que vem sofrendo. Quem busca manchar a imagem da Petrobras pode até achar que vai atingir o Governo Lula, mas, na verdade, estará atentando contra um dos grandes patrimônios do povo. Defender a Petrobras é defender o Brasil.

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