quinta-feira, maio 05, 2011

Negócios do Esporte

A força dos clubes de futebol tem assustado o mercado americano. Há uma semana, o Sport Business Journal publicou uma reportagem sobre a presença dos clubes de futebol nas redes sociais. O resultado é alarmante. Das cinco marcas ligadas a esporte e que tem o maior número de seguidores, quatro são clubes de futebol. O levantamento tinha como universo a soma de seguidores dos clubes no Facebook e no TwitterNa lista, os cinco primeiros clubes mais populares nas redes sociais são os seguintes:
  1. Barcelona (13,5 milhões de seguidores)
  2. Real Madrid (13,2 milhões de seguidores)
  3. Manchester United (12,1 milhões de seguidores)
  4. Los Angeles Lakers (9,5 milhões de seguidores)
  5. Arsenal (5,9 milhões de seguidores)
O resultado, na visão americana, mostra uma preocupação para o negócio dos esportes. O futebol, segundo eles, tem tomado conta do mercado mundial, ao passo que os times americanos, independentemente de qual esporte represente, continuam com atuação restrita aos Estados Unidos. Esse é um ponto crucial e um dilema que os americanos terão pela frente nos próximos anos. Com a retração do mercado dos EUA, é fundamental para o crescimento dos times de lá a busca de novos torcedores. Com menos dinheiro para gastar desde a crise, o americano tem cortado os esportes. O crescimento da audiência de TV e a queda da presença nas arenas são um reflexo disso. Com isso, é fundamental que o esporte vá para outras regiões do planeta, em busca de dinheiro novo, especialmente os mercados da China, da Índia e do Brasil, os três mais cobiçados na atualidade. Mas, aí, o problema para o americano é que em sua maioria esses países já estão tomado pelos clubes de futebol, especialmente os da Europa. Se tem algo que temos de aprender com o que tem acontecido lá fora, é que esses times de futebol são hoje marcas globais”, resumiu o vice-presidente da NBA, Bryan Perez. O modelo americano de gerenciar o esporte está anos-luz à frente do restante do planeta. Mas, agora, o americano percebeu que não adianta mais olhar apenas para o próprio umbigo. Enquanto isso, no Brasil, os clubes seguem considerando que globalização significa, simplesmente, jogar o Mundial de Clubes…

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